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Outubro 2010
PAINT & PINTURA
e as condições de aplicação. A
emulsão utilizada para fabricação
de uma tinta aplicada numa peça
que ficará no fundo do mar é bem
diferente de uma tinta preparada
para pintar uma casa. Hoje já
existem emulsões específicas para
preparar tintas a serem aplica-
das em residências localizadas
em regiões litorâneas, que sofrem
com a maresia, e tintas que serão
utilizadas para pintar hospitais,
que não podem ter qualquer odor.
A emulsão ideal é aquela que se
adapta às necessidades específicas
de cada caso”, explica José Mário
Gugisch, gerente nacional de ven-
das da Águia Química.
Para Eider Amorim, gerente de
vendas de polímeros para tin-
tas e construção civil da BASF, a
emulsão ideal é aquela que gerar
a melhor relação custo-benefício
para o alcance de determinadas
características num determinado
substrato. “Também é muito im-
portante um produto com varia-
ções pequenas e que proporcione
ao fabricante um processo de fácil
reprodutibilidade em sua linha de
produção, ou seja, uma emulsão
que gere ajustes mínimos a recei-
ta da tinta”.
Por ser uma importante matéria-
prima na produção da tinta, a
correta escolha da emulsão é
um fator estratégico no posi-
cionamento de produto. “De
forma geral, as emulsões 100%
acrílicas conferem às tintas o
mais alto padrão de
qualidade (durabilidade,
resistência e remoção de
manchas, entre outros
benefícios). Em seguida,
as emulsões estireno
acrílicos são uma boa
opção, pois têm um bom
balanço entre a qua-
lidade e o custo. Essas
são as mais utilizadas
nas formulações brasi-
leiras. Outra opção são
as emulsões vinil acrílicas, que
de forma geral são desenvolvidas
para pinturas de interiores. Há
outras opções como VAE, Veova,
porém as três primeiras são as
mais utilizadas nas formulações
latino-americanas”, revela Franco
Faldini, gerente de marketing ar-
quitetônico para América Latina
da Dow.
Fabiana, da Isogama, esclarece
que as emulsões devem possuir
“boa estabilidade na faixa de pH
usual, compatibilidade com cargas
e aditivos e não alterar as pro-
priedades reológicas das tintas e
texturas de revestimento durante
o período de armazenamento e de
validade desses produtos”.
Para Antonio Carrascosa Filho,
gerente de desenvolvimento e
assistência técnica e coatings da
Reichhold, o critério básico de
seleção está no tipo de resina (po-
límero) indicado para cada aplica-
ção. “Esse é um importante fator
que determinará em grande parte
as características e o desempenho
da tinta formulada. Adicional-
mente, há processos de fabricação
José Mário Gugisch,
gerente nacional de
vendas da Águia Química
Anilton Flávio Ribeiro, gerente de
tintas e industrial da Arinos