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Outubro 2010
PAINT & PINTURA
de resinas onde a polimerização já
ocorre em emulsão, além de pro-
cessos onde há o emulsionamento
posterior à fabricação da resina.
Neste caso, este emulsionamen-
to deve permitir por um lado a
proteção do polímero contra a
hidrólise, e por outro o não afeta-
mento significativo da formação
e desempenho do filme formado”,
conta.
Márcio Gitti, do departamento
técnico da Oswaldo Cruz Quími-
ca, informa que a emulsão ideal é
aquela que agrega propriedades
físico-químicas para o formulador
conferir as características dese-
jadas a cada tinta. “Claro, que
sempre levando em consideração o
custo-benefício da emulsão.”
Inovações
Atualmente, a tendência de
trabalhar e desenvolver soluções
ambientalmente corretas é uma
realidade em todas as áreas, in-
clusive no segmento de emulsões.
“Como distribuidores, estamos
focados em buscar fornecedores
que trabalhem com linhas de pro-
dutos com baixo VOC e altíssima
resistência química e mecânica.
Há um investimento contínuo nas
emulsões, principalmente com o
intuito de oferecer produtos para
competir com outros produtos
mais conhecidos no mercado,
mesmo base solvente. Acredita-
mos que a melhoria das emulsões
começa por processos com con-
trole mais rígido e eficaz, além de
matérias-primas de fornecedores
idôneos, sempre tendo em men-
te a preocupação em trabalhar
produtos ecologicamente corretos,
enfatizando a melhoria de per-
formance e oferecendo produtos
mais adequados às necessidades
dos fabricantes de tintas. Nossa
intenção é crescer juntamente
com o setor de tintas, seguindo os
padrões de qualidade almejados
pelo mercado. Um dos principais
fatores responsáveis pelos avan-
ços das emulsões é a preocupação
com o ambiente. Conscientizamos
nossos clientes da importância de
repassar para seus consumidores
finais as vantagens do uso de pro-
dutos menos nocivos. A operação
pintura deve se tornar
mais amigável e limpa”,
destaca Luci de Souza, do
departamento técnico co-
mercial da Quiminutri.
As maiores preocupações
da Isogama estão volta-
das para as tendências e
demandas da sociedade e
da legislação nacional e
internacional. “Mantemos
todas as nossas emulsões
em base aquosa, reduzin-
do o uso de solventes nas
formulações. Também utilizamos
tensoativos de fontes renováveis
nas emulsões de parafina e, pro-
gressivamente, estamos substi-
tuindo os tensoativos à base de
nonil fenol etoxilado nas emulsões
de resinas e espessantes acrílicos.
Aperfeiçoamos continuamente
os nossos processos de produção
e formulações de modo a reduzir
a emissão de componentes orgâ-
nicos voláteis (VOC) pelas nossas
resinas. Possuímos uma linha de
emulsões de parafinas, na qual
empregamos matérias-primas de
processos de reciclagem”, anuncia
Fabiana, da Isogama.
Na visão de Carrascosa, da Reich-
hold, as emulsões alquídicas são a
mais importante contribuição ao
mercado das emulsões. “Com elas,
abre-se a possibilidade de aliar o
desempenho superior das alquí-
dicas, como brilho aderência a
substratos envelhecidos e resistên-
cia química a um solvente, como
a água, eliminando por completo
componentes como a aguarrás e o
xileno, por exemplo. A eliminação
Valmir Turquetto, gerente de
desenvolvimento da Águia Química
Eider Amorim, gerente de vendas de
polímeros para tintas e construção
civil da BASF