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PAINT & PINTURA
Novembro 2012
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como o alimentício. Com um valor
estimado em R$ 4milhões, a máquina
chegará em fevereiro de 2013, e co-
meçará a produzir em março”, revela
Luiz Antonio da Cunha Filho, diretor
industrial da Schütz Vasitex.
Nos últimos dois anos, a Schütz
Vasitex realizou importantes inves-
timentos, como a implantação do
sistema de gestão SAP, aquisição da
máquina exclusiva para fabricação
de tambores plásticos e upgrades nos
equipamentos industriais, sempre
em busca de sustentabilidade nos
processos produtivos e bons custos no
suprimento de embalagens aos seus
clientes.“Além disso, para conseguir-
mos aprovação da Anvisa a fim de
fornecermos embalagens destinadas
a produtos alimentícios, tivemos que
nos adequar a uma série de exigências
que estão sendo contempladas nesses
investimentos”, conta Cunha Filho.
As duas plantas têm a certificação ISO
9001. “Porém, a Vasitex Vasilhames,
unidade de serviços que necessita de
maiores cuidados ambientais, devido
aos resíduos das embalagens usadas
que recebe, possui também as certi-
ficações ISO 14001 (meio ambiente)
e OSHAS 18001 (saúde e segurança).
Além disso, estamos em via de con-
quistar a certificação FSSC 22000 +
PAS 223 para fabricação de embala-
gens alimentícias”,
revela Cunha Filho.
“O começo”
Em 1962 nascia a
Vasitex Vasilhames,
uma empresa recu-
peradora de emba-
lagens industriais,
mais especificamen-
te, de tambores me-
tálicos de 200 litros,
recuperados pelo sis-
tema de remoção química de contami-
nantes, e tornando-os prontos para
serem reutilizados como embalagem
para produtos químicos. Na época,
Luiz Antonio da Cunha era apenas
office-boy da empresa.
Em 1978, a Vasitex Vasilhames foi
comprada pela Van Leer, multinacio-
nal holandesa fabricante de emba-
lagens metálicas industriais. Nessa
fase, Cunha já era responsável pela
contabilidade e gerenciava as finan-
ças da empresa. “A Van Leer, que hoje é
a Greif, ficou 10 anos com a recupera-
dora de tambores; logo em seguida à
compra, passou a ser mais uma filial,
conhecida como Van Leer Guarulhos.
Foi quando me ofereceram plano de
carreira dentro da empresa, mas eu
queria muito mais, tinha um sonho
de empreender. Pedi demissão e fundei
uma nova empre-
sa, também no seg-
mento de recupera-
ção de embalagens
industriais, que,
após 10 anos, soli-
dificada, adquiriu a
planta da Van Leer
Guarulhos, onde
eu trabalhara. Fiz
questão de recom-
prar na mesma ne-
gociação a marca registrada Vasitex,
onde tivera meu primeiro e único
emprego”, conta o presidente.
A partir do ano 2000 ressurge a marca
Vasitex, agora trabalhando apenas
com embalagens plásticas, seja recu-
perando tambores, seja reciclando o
plástico componente de embalagens
irrecuperáveis para reúso. Nesta épo-
ca surgem os primeiros IBCs importa-
dos com matérias-primas e a Vasitex
criou métodos de efetuar a recupera-
ção dessas novas embalagens, abrin-
do com isso novas possibilidades de
negócios. “Até então, nosso foco eram
os tambores plásticos; comprávamos
grandes lotes de tambores usados,
recuperávamos e revendíamos, e co-
meçamos a fazer esse mesmo processo
com os IBCs, pois não havia fabricação
no Brasil. A demanda era muito boa,
todos os IBCs que recuperávamos
eram vendidos e ainda o mercado
demandava por mais”, explica Cunha.
Para atender a demanda, a Vasitex
decidiu não mais vender os IBCs recu-
perados, mas, sim, alugá-los. “Dessa
maneira, conseguimos atender todo
o mercado, proporcionando grande
economia aos clientes, pois alugados
os IBCs duravam aproximadamente
cinco ciclos, o que ficava também
mais rentável do que revendê-los
Luiz Antonio da Cunha, presidente da Schütz Vasitex