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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2013
61
O
s equipamentos e sof-
twares de colorime-
tria são essenciais
para garantir a
precisão em diversas
aplicações no controle
da qualidade e formulação
de tintas. A utilização desses produtos
traz importantes vantagens, pois as
indústrias de tintas conseguem sair
do universo das avaliações subjetivas,
deixando o equipamento realizar ame-
dição da cor e comparar com o padrão,
além de obter maior velocidade e for-
mas de obter os relatórios claros e pre-
cisos dessas medições e comparações.
Além da importância desses sistemas,
também é muito importante o pro-
fissional ter conhecimento suficiente
para operar de maneira adequada,
garantindo um resultado eficiente.
Para isso, as empresas fornecedoras
dos equipamentos e softwares ofere-
cem aos seus clientes treinamentos,
cursos de aperfeiçoamento, e também
assistência técnica e suporte para
aplicações.
Wagner Vitalis, gerente técnico da Altmann
Luiz Fatarelli, diretor da Colorz
Evolução no Brasil
Nos últimos anos houve um aumento
considerável no uso dessa tecnologia.
“Depois da implantação das normas
ISO, as indústrias passaram a co-
nhecer mais o que é um sistema de
espectrofotometria, inclusive da efici-
ência e retorno do investimento com a
implantação de um sistema. Também
sabem o quanto são necessários esses
equipamentos, mas investir mesmo já
é outra conversa”, conta Luiz Fatarelli,
diretor da Colorz Representações.
AMAST divide o mercado colorimétri-
co em três áreas. “O mercado de equi-
pamentos para cores sólidas inclui os
setores das indústrias em geral, prove-
dores de interiores automotivos, peças
plásticas em geral, tintas industriais,
tintas para ‘transportation’, tintas
decorativas e seus pontos de vendas.
Neste setor, a colorimetria evoluiu
pouco na forma de medição, na teo-
ria por trás das medições e análises.
As vendas tiveram um crescimento
morno em relação aos anos anterio-
res. Já no mercado de equipamentos
para cores metálicas e com efeitos,
que inclui todas as montadoras,
fornecedores de tinta OEM e repin-
tura, tintas para ‘transportation’,
fabricantes de autopeças pintadas e
cosméticos, houve recordes de vendas
para a MAST. Aconteceu uma mudan-
ça geral, como na teoria por trás das
medições de cor, da forma de como
analisamos cores, efeitos, diferentes
substratos etc., e principalmente da
consciência dos profissionais envol-
vidos. E o mercado de treinamento
em colorimetria e aparência cres-
ceu vertiginosamente movido pelas
vendas de equipamentos para cores
com efeitos. As pessoas não querem
ficar para trás em conhecimento,
percebem que tudo à sua volta está
mudando e querem seus velhos con-
ceitos e cruzar as influências do efei-
to do brilho, da cor, seus efeitos e da
casca de laranja na aparência final”,
analisa Sergio Roberto Marigonda,
gerente comercial da MAST.
Na opinião de Ary Luiz Bom, consul-
tor da ITG - CAT Consultoria Técnica,
as empresas, geralmente, fazem o
investimento em instrumentação
em último caso. “É cultural e inde-
pende de crises. Meu trabalho tem
sido educar as pessoas, alertando-
-as que a qualidade se baseia em
três pilares: métrica, quantificação
e estabelecimento de tolerâncias.
Qualquer tentativa de estabelecer
um controle fora destes pontos
fundamentais leva à subjetividade
e ao engano. Quanto à tecnologia,
não se trata do último modelo de
algo oferecido, mas sim de aplicar o
conhecimento na prática.”
Essenciais
Os equipamentos de colorimetria po-
dem se estender desde instrumentos