Revista Paint & Pintura - Edição 192 - page 29

Entrevista
RevistaPaint&Pintura:Comoosenhoravaliahoje
o segmentode embalagensde aço para tintasno
Brasil?
TiagoHelenoForte:
OsetordeembalagensdeaçonoBrasil
émuitodifícil, primeiroporqueédependentedamatéria-prima
principal queéo aço, a folhadeflandres, eque representa em
alguns casos 60% do custo. Também conta com um aspecto
fundamental que existe no Brasil em várias regiões que é a
informalidadeequeacabasendofatalparaquematuanamargem
da formalidade, como a Brasilata. Além disso, o setor émuito
pulverizadoemváriosplayers,algunsregionais,masprincipalmente
nasRegiões Sul eSudeste, ondeestáomercado consumidor, a
competiçãoacabasendobemacirrada.
Rev i sta Paint & P intura: A
competitividade é uma marca do
setor de embalagens no País. Quais
as estratégias da Brasilata para
aumentar a sua participação nesse
mercado?
Tiago Heleno Forte:
O aumento da
participação não é a nossa prioridade. O que
pretendemoséretomararentabilidade,recuperar
margens que foram entregues ao longo dos
últimos anos e, se isso implicar uma certaperda
demarket share, considero saudável. A recuperação de
margens,de fato,éamais importante.
Revista Paint & Pintura: Quais os principais
desafiosnessesegmento?
TiagoHelenoForte:
NãosónoBrasil,masnomundo,
oaço temconseguido,nosúltimosanos, retomaroespaço
oupartedoespaçoperdidoao longodeanospormateriais
substitutos, e o fato de ser ummaterial ecologicamente
corretotemajudadobastante.Comumaatuação,nãosóda
Brasilata,masde todoosetordacadeiadeembalagemde
aço,conseguimosfazerpormeiodoProlata,queacabadeser
inaugurado,umcentroderecebimentoecoletaderesíduos.