Revista Paint & Pintura - Edição 199 - page 78

Alcalinizantes
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| Paint&pintura |Maio2015
Aprincipal aplicaçãodosalcalinizanteséem tintasbase
água, poisénesseambienteque sua funçãoéexercida,
alertaMarani, daWacker. “Porém, se forem utilizados
emoutros tiposde formulações,podemnão teroefeito
desejado e ainda interferir na performance dos demais
componentes.”
Alves, da Viana Química, destaca que os alcalinizantes
sãomaisutilizadosemtintasbaseágua, látexeesmaltes
acrílicos. “Tambémmuito utilizado em emulsões água
/ óleo, porque toda tinta antes de sua utilização se en-
contra emmeio ácido, devido às resinas, bactericidas e
cargasmineraisteremseu índicedepHvoltadoparameio
ácido; eparaquea tinta tenhaestabilidadeeauniãode
suas fasessólidase líquidasnecessita-sedoalcalinizante
paratrabalhar juntocomoespessanteedemaisaditivos,
e encontrar uma faixadepH aceitável, dependendoda
formulação.”
Previsõesdemercado
O crescimento émesmomuito representativo, porém
ainda temmuito a crescer, principalmente nas linhas
standardeeconômica, afirmaRibeiro, daAlcolina. “Nos
revestimentos o espaço a se crescer é aindamaior. Po-
rém, este ano teremos um ano difícil, mas planejamos
um crescimento na ordem de 12% em nossa linha de
alcalinizantes, e a estratégia para alcançar o objetivo é
estar presenteno clienteemostrar anossadiferençae
os resultados.”
O cenáriopolítico-econômicoatual revelaumanodifícil
em2015,principalmenteparaosetor industrial, também
afirmaOliveira,daAshland.“Aexpectativanãoédiferen-
te para o segmento de tintas, fortemente influenciado
pela inflaçãoedesvalorizaçãocambial.Abuscacrescente
porprodutosambientalmentecorretosdevefavorecera
manutençãodadinâmicanomercadodealcalinizantes,
eaAshland focarásuasaçõesnapromoçãodeprodutos
queatendamestademandado segmento.”
Nosúltimostrêsanosobservou-seumaquedanoconsu-
modeprodutosdemaneirageral,oquerefletiutambém
na produção de tintas, informa Alves, da Polystell. “As
tintas imobiliárias têm sobrevivido com bastante sacri-
fício neste cenário de instabilidade econômica em que
nos encontramos e temos como consequência direta a
reduçãodosvolumesdealgumasmatérias-primas,como
neutralizantes conven-
cionais. Contudo, algu-
masempresastêm inves-
tidoemequipamentose
processos de fabricação
objetivandoumaumento
nademandaporalterna-
tivasemsubstituiçãoaos
formulados com solven-
tes orgânicos. É o caso,
por exemplo, de tintas
base água para o seg-
mento automotivo e de
eletroeletrônicos.Coma
instalaçãodenovasmul-
tinacionais,seránecessá-
ria também a adoçãode
tecnologias sustentáveis no uso de nossasmatérias-primas.
Observamos então um grande interesse por produtos que
agridamemmenor intensidadeomeioambiente,operadores
eusuáriofinal,eporessaconscientizaçãoverificaremoscada
vezmais o uso de alcalinizantesmodernos em detrimento
dos convencionais,menos sustentáveis.”
Para alcançar o crescimento almejado, a Polystell foca em
açõesdirecionadas tambémparaos fabricantesquebuscam
produtosdiferenciadosedeperformance.“Esperamosuma
melhora nos volumes comercializados a partir do segundo
semestre,quandoentendemosqueasituaçãodeestratégia
econômicanoBrasil começaa sermaispositiva.”
Alves, da Viana Química, conta que emmeio a um cenário
turbulento de recessão industrial e queda na produção, a
VianaQuímicapropôsnesteanometasdecrescimentomais
modestas em relaçãoaanos anteriores. “Estamos apostan-
do em uma outra gama de produtos pertencentes a nossa
carteira.”
AWacker vem realizando um forte trabalho na direção de
produtosamigáveisaomeioambiente,visandoocrescimento
nessesegmentopara2015enosanosseguintes.“Oproduto
SilresBS 168vemaoencontrodasnecessidadesdomercado
edos clientes. Este seráumdosprincipaisprodutosquees-
taremospromovendoduranteapróximaediçãodaAbrafati,
juntamentecomas resinaseaditivosdesiliconesque temos
emnossoportfólio, que trazemdiversas funcionalidades às
tintas”, revelaMarani.
PedroMarani, gerentedevendasde
siliconesparaconstruçãodaWacker
1...,68,69,70,71,72,73,74,75,76,77 79,80,81,82,83,84,85,86,87,88,...92
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