Revista Paint & Pintura - Edição 219

DIÓXIDO DE TITÂNIO 36 | PAINT&PINTURA |Março2017 COLORTRADE “Ummercado sempre competitivo, onde sobres- sairão as empresas que ofertarem produtos de melhor performance e custo, além de produção sustentável. Com as medidas de restrições am- bientais na China, limitando a produção de TiO2, as empresas têm que se adequar à produção sustentável, assim o mercado terá uma menor oferta de produto, tornando-se mais pressiona- do. Ou seja, até que empresas invistammais em produção,omercadoestaráemaltaedemandado no curto prazo. E não há no horizonte grandes incrementos de volume ofertado emmomento próximo. Um equilíbrio entre oferta e demanda poderáocorrer somenteemmédioprazo”, infor- ma Bartholi. CRISTAL “Durante os últimos quatro anos houve umperí- ododeamplaofertadeprodutoparaomercado, causando uma queda importante nos preços de dióxido de titânio, e levando a indústria a redu- zir exageradamente seus custos de produção, incluindo os custos demanutenção nas fábricas e, consequentemente, provocando a reduçãona confiabilidadeena taxaoperacional. Alémdisso, outros fatores, comoamaior pressãoambiental, necessidade de redução nos consumos de água e energia, obrigarão as indústrias a passar por um novo ciclo de ajustes, onde consolidação e racionalização da indústria serão as palavras de ordem”, declara Piergallini. IMCD “A IMCD segue firme com a sua parceria com a Huntsmanparadistribuiçãododióxidode titânio no Brasil. Trabalhamos cada vez mais para con- quistarumespaçonomercadodominado, em sua maioria, pelos fabricantes locais”, revelaLouzão. INTERBRASIL “Internacionalmente, vemos ummovimento de cons- tantequalificaçãodos fabricantesdedióxidode titânio. Recentemente, os fabricantesdopaísdemaior volume deproduçãomundial tiveramquealterarseusprocessos produtivos, visando atender a regras de proteção ao meio ambiente. Essa readequação, além de proteger o planeta, também está aumentando a qualidade dos produtos e os preços. Em ummercado globalizado, os fabricantes de outros países tambémmelhoram a qua- lidadede seus produtos paranãoficarempara trás. No âmbitonacional,acrescenteexigênciadequalidadepor partedaAssociaçãoBrasileiradosFabricantesdeTintas eafiscalizaçãodo Inmetroquantoàregulamentaçãodas tintas fez com que os titânios de baixa qualidade e os substitutosaoTiO2perdessemespaçoem2016.Quando osfabricantesdetintasnãoseguemasregulamentações por utilizar pouco ou nenhum titânio, eles não obtêm as certificações, oqueprejudica as vendas, alémde ar- ranhar a imagemda empresa. Onegóciodedióxidode titâniodevecrescernoBrasil nospróximosanosgraças aalguns fatores,comoarecuperaçãoeconômicadopaís e aqualificação e regulamentaçãodas formulações de tintas. Aliado a isso tivemos a profissionalização que o mercadodeTiO2 atravessou anopassadopor causada crise, quandoomercadopassouaexigirqualidade, difi- cultandoaaçãodos aventureirosque traziamqualquer produtoaopaíssemtestareempurrandoapenaspreço. Acreditamosquenestemercadosemprehaveráespaço paraempresascomprodutosdequalidadesuperior,bom atendimento e preços competitivos. Baseamos nossa atuação neste tripé e, com isso, estamos bem posicio- nadosparao futuro”, garanteLima. UNIVAR “Acreditamos que a demanda de dióxido de titânio irá aumentar em 2017. Paralelamente a isso, estamos sempre buscando ganhar maismercado por meio de maior cobertura geográfica e estratégias de cresci- mento”, anuncia Viviane.

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