Revista Paint & Pintura - Edição 239

RESINAS POLIURETÂNICAS 46 | PAINT&PINTURA | Dezembro 2018 Alberto Hassessian, diretor de CASE - Tintas e Vernizes - América Latina da Wanhua mente no Brasil, mas também nos países da América Latina. “Esse mercado émuito promissor devido às diversas aplicações possíveis e sua alta performance”, destaca Laís, da Allnex. Já na opinião de Lima, da BASF, os sistemas PUdevemcontinuar cres- cendo na direção de tintas mais sustentáveis. “Como, por exemplo, tintas alto sólidos e base água.” Para a Covestro, a expectativa para o fechamento de 2018 é de um crescimento moderado em relação a 2017, porém com boas expectativas para 2019, prevê Tor- res. “Recentemente, anunciamos investimentos para o aumento da capacidade de produções de dispersões poliuretânicas e iso- cianatos e, com certeza, continu- aremos investindo para cada vez melhor atender nossos clientes e parceiros.” Em termos econômicos, é possível observar um leve aquecimento, considerando as instabilidades do país, analisa Regina, da Evonik. “A expectativa é que, em 2019, o mercado reaja de forma mais positiva. Por isso, a Evonik investe constantemente na melhoria de suas estruturas fabris, no desenvolvimento demelhores produtos e na gama mais adequada às caracterís- ticas dos mercados em atuação.” Em 2018, a meta da Nokxeller é de mais de 20% de crescimento, também com exportações, afirma Campani. “Sem- pre trabalhamos focados nos projetos que os nossos clientes sinalizam como tendências, bem como aportando no- vas tecnologias ainda incipientes em nosso mercado, mas com potencial de crescimento. Vale ressaltar que em 2017 investimos em um novo módulo de produção (reatores e periféricos) duplicando nossa capacidade, o qual nos trouxe aumento emescala e emexi- gências específicas de produção. Para 2019, nosso projeto é investir em um laboratório de aplicação de última gera- ção, onde possamos simular processos e avaliar performances dos polímeros produzidos e desenvolvidos.” Já a expectativa da Wanhua para o setor é otimista, porém cautelosa, conta Hassessian. “Acreditamos que os isocianatos irão crescer por volta de 4% a 5% em 2019. Sabemos que o consumo de tintas poliuretânicas na América La- tina é muito baixo, proporcionalmente quando comparados a mercados mais maduros, por isso somos confiantes em crescimento solido deste setor nos próximos anos ou década. Quanto aos nossos investimentos em poliuretanos, são em fábricas de escala global. Temos duas unidades produtivas na China. Nos- so complexo do HDI foi inaugurado há poucomais de quatro anos e já estamos preparando sua ampliação para 2020. Falando em investimentos regionais, há menos de um ano, investimos no Brasil emcompleta estrutura para venda local, comestoque, sistemas e equipe dedica- da à logística e Customer service. Temos, hoje, capilaridade em toda a América Latina, atendendo diretamente ou por meio de parceiros.”

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