Revista Paint & Pintura - Edição 239

ÓLEOS E DERIVADOS 56 | PAINT&PINTURA |Dezembro 2018 Vale ressaltar que nossos produtos apresentam um apelo ecológico, que os derivados de petróleo não tem, e performance superior.” SERVIÇOS Além dos produtos, as empresas também oferecem algum tipo de serviço para seus clientes. A Aboissa Commodity Brokers, por exemplo, é uma empresa de servi- ços, segundo Camargo. “Há mais de 31 anos conectamos empresas e criamos negócios no mercado de óleos e derivados, não só no Brasil, mas globalmente. Costu- mamos dizer que economizamos o maior patrimônio dos nossos clientes, o tempo. Como temos equipes especializadas, possuímos profundo conhecimento de cada produtoemercadooferecendoum serviço realmente diferenciado aos nossos parceiros. Outro enorme diferencial da nossa empresa é o pós-venda, todooperador, temseu time de pós-venda, poismuitomais que fazer a negociação, sempre ga- rantimos que o comprador receba seu produto e o fornecedor, por sua vez, o pagamento. Só então nossa missão foi cumprida.” Já a A.Azevedo possui um labo- ratório de pesquisa & desenvolvi- mento que trabalha junto à alguns clientes, informa Morales. “Assim, desenvolvemos produtos especí- ficos para o mercado. Além disso, dessa maneira, temos um vinculo maior e entregamos uma solução para aos clientes.” INVESTIMENTOS AAboissa Commodity Brokers está sempre investindo, este ano, inclusive, adquiriu um sistema integrado de ERP, CRM e BI que auxiliará a oferecer um serviço aindamelhor aos clientes, conta Camargo. “Fora isso, este ano estivemos presentes no ‘Castor Oil Conference’, que aconteceu em fevereiro na Índia, e o ‘‘Palm Oil Conference’ realizado em março na Malásia. Trata-se de dois importantes eventos para o setor de tintas, pois o óleo de mamona é uma matéria-prima essencial para formula- ção de tintas e resinas, e por meio do óleo de palma e palmiste, é fabricado uma extensa gama de produtos oleoquí- micos direcionado para o setor, como, por exemplo, ésteres, glicerina, ácidos graxos, entre outros. O nosso desafio é levar aos nossos clientes e parceiros, em primeira mão, novas opções de forneci- mento e, principalmente, o conhecimen- to sobre tendências dematérias-primas emétodos de processo que estão sendo praticados fora do país.” A A.Azevedo também investiu na ins- talação de uma destilaria para ácidos graxos com tecnologia americana, re- vela Morales. “Além disso, ampliamos os investimentos na cultura demamona (principal matéria-prima destinada à in- dústria de tintas). Nosso foco são produ- tos com maior valor agregado visando ummercadomais seletivo. Seguimos um caminho de investimentos constantes, o que proporcionou à empresa, alémde ‘commodities’, ofertar produtos mais elaborados e serviços. Alémda indústria de tintas aumentamos a atuação em química fina, alimentícia, cosmética, lubrificantes entre outros.” CRESCIMENTO O setor de tintas está muito atrelado ao cenário econômico do país e os últimos três anos foram bem desafiadores. “Acredito que o setor fechará 2018 no positivo, mesmo diante dos inúmeros obstáculos que o setor enfrentou até aqui, e as incertezas, especialmente na esfera política. Este ano tivemos um aumento de 13,6% na produção de veículos no primeiro semestre, com destaque para linha dos grandes veícu- los, como caminhões e ônibus. Outro fator é que, historicamente, em final de ano ocorrem muitas obras civis e o setor tende aquecer neste período. Estou bem otimista para os próximos anos, pois o atual governo aprovou um programa de estímulo para o setor que é o Rota 2030, que proporcionará a todos muita previsibilidade que se traduzirá em investimentos”, afirma Camargo, da Aboissa Commodity Brokers. Morales, daA.Azevedo, tambémconcor- daqueoanode 2018 temsidodesafiador por razõesmais que conhecidas. “Nosso crescimento temsidode 12% à 15% aoano, nos últimos 15 anos. Acreditamos que 2018 nosso crescimento alcance 12%.” José Calvo Morales, diretor comercial da A.Azevedo

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