Revista Paint & Pintura - Edição 252

DIÓXIDO DE TITÂNIO 30 | PAINT&PINTURA | Março 2020 As expectativas para 2020 são positivas, pois omercado acredita que a economia do país continuará se recuperando nos próximos anos, assim como os merca- dos consumidores de TiO2 e o setor de tintas, por exemplo. “Enxergamos um movimento de constante qualificação dos fabricantes de dióxido de titânio, que deve se fortalecer nos próximos anos. Entre 2016 e 2019, os fabricantes chineses, que possuem grande parti- cipação no Brasil e na América Latina, tiveram que alterar seus processos produtivos visando atender às regras de proteção ao meio ambiente. Essa readequação, além de contribuir para VISÃO DOS DISTRIBUIDORES DE DIÓXIDO DE TITÂNIO a sustentabilidade, aumenta também a qualidade dos produtos”, salienta Marcelo Barbosa Lima, diretor da Inter- croma, acrescentando que o segmento de tintas e revestimentos registrou crescimento notável nos últimos anos e deve aumentar com a crescente de- manda de tintas no setor automotivo e de construção. “Juntamente com a crescente aplicação de dióxido de titâ- nio em baterias recarregáveis, células solares etc. O uso de dióxido de titânio na indústria cosmética também é um indicador positivo para o crescimento desse mercado devido à sua aplicação emprodutos para a pele emaquiagem.” No âmbito nacional, a crescente exigên- cia de qualidade por parte da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) e a fiscalização do Inmetro quanto a regulamentação das tintas fez com que os dióxidos de titânio de baixa qualidade e os substitutos ao TiO2 perdessem espaço nos últimos anos, conta Lima. “Portanto, para o futuro, a tendência é de aumento nas exigências de performance do dióxido de titânio, que será compensado pelo desenvolvi- mentodenovos produtos quepermitam ganhos em eficiência.” Sérgio EduardoNovoaMelchert, diretor - Químicos - da Helm do Brasil, também NOVA COTA DE IMPORTAÇÃO DE DIÓXIDO DE TITÂNIO Foi publicada no dia 10 de janeiro, no Diário Oficial da União, a Resolução no 32 da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia, que estabelece uma cota de 50 mil toneladas para importação do dióxido de titânio (TiO2) com alíquota reduzida de 12% para 6%. “A medida favorece a competitividade dos fabri- cantes globais commelhores ofertas de pigmento branco de alta qualidade a custos mais competitivos ao fabricante de tintas e revestimentos. Até então apenas o pigmento branco importado do México era favorecido com a tal alíquota de 6%”, informa Carvalho, da Evonik. Amedida havia sido aprovada emdezembro e, coma sua publica- ção, entrou em vigor no dia 17 de janeiro. Essa desoneração tem validade até 30 de junho próximo. “A Chemours e seus clientes utilizamo benefício em suas importações para o Brasil, obtendo a redução relativa ao imposto de importação, considerando o prazo de vigência e limitações de volume relacionadas”, informa Claudia. Na opinião de Dayan, da Monfiza, visto que o mercado brasileiro não tem capacidade para atender toda demanda, “acaba sendo essencial e justo essa redução.” titânio oferece da mesma forma produtos de alta qualidade com consistência superior a concorrentes asiáticos e reconhecidos pelos maiores produtores de tintas no mundo, segundo Carvalho. “Alinhando sempre com sustentabilidade e inovação para que o consumidor final possa ter um revestimento perfeito com bom custo-benefício. Um exemplo é a oferta maior de dióxido de titânio base cloreto que contribui consideravelmente com a redução de subprodutos da produção deste pigmento branco em relação ao processo sulfato, que gera uma quantidade conside- rável de resíduos para pós-tratamento antes de serem dispostos nomeio ambiente. Vale destacar que nossos investimentos são contínuos no negócio de aditivos para tintas e revestimentos para o desenvolvimento de novas grades e isto tem um benefício direto para os clientes que também utilizam dióxido de titânio e outros pigmentos, por exemplo, temos dispersantes específicos para promoção de concentrados de cor branca. Como uma das líderes mundiais em especiali- dades químicas, a Evonik investe anualmente mais de 400 milhões de Euros no mundo todo em pesquisa & desenvolvimento”, conclui.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=