Show do Pintor Profissional - Edição 239

SHOW DO PINTOR • MAIO 2023 40 GENTE DANIELA SARTORATO É A NOVA GERENTE DE MARCA E RELACIONAMENTO COMO CLIENTE DAVEDACIT A PROFISSIONAL ASSUME A ÁREA APÓS CINCO ANOS COMO GERENTE DE TRADE MARKETING DA EMPRESA. Com passagens pelo Grupo Schincariol e Kirin, Daniela foi responsável por estruturar a área de Trade Marketing da Vedacit. Com mais de 14 anos de experiência em projetos de trade marke- ting e desenvolvimento de vendas, é formada em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), possui MBA em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de especialização em Trade Marketing, também pela FGV. Em seu novo cargo está à frente das ações de Relações Públicas, Marketing Digital, Patrocínios e Relacionamento com o Consumi- dor. “Tive a satisfação de ser reconhecida em uma empresa com 87 anos de tradição, que valoriza as pessoas emprimeiro lugar, se preocupa com a equidade e promove oportunidades em todas as áreas. Seguimos todos juntos trabalhando na construção de uma economia mais humana, com uma produção responsável, buscando criar um impacto ambiental positivo”, ressalta Daniela. SEGURANÇA NO TRABALHO NOVO TEXTO QUE REGULARIZA TRABALHO EM ALTURA COMEÇA A VALER EM JULHO AS PRIMEIRAS MEDIDAS DO NOVO TEXTO DA NR 35, COM REDAÇÃO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO, COMEÇAM A VALER EM JULHO DESTE ANO. CONFORME INDICA O DOCUMENTO, ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA O TRABALHO EM ALTURA FORAM ALTERADAS Uma das principais mudanças na legislação diz respeito à utilização de escadas. A nova legis- lação dispensa o uso de proteção individual contra queda em alturas de até cinco metros. Vale lembrar, no entanto, que a NR 35 classi- ficava há dez anos o trabalho em altura como “toda atividade executada acima de dois me- tros” onde haja risco de queda. “A inclusão do terceiro Anexo, que trata sobre o uso das escadas, é algo a se destacar”, su- blinha o professor, técnico de Segurança do Trabalho e bombeiro profissional civil, Luiz Spinelli. Ele também é produtor de conteúdo sobre segurança de trabalho e em seu canal no YouTube pontuou as alterações. “O Anexo [que trata das escadas] coloca essa informação dos cinco metros e descarta a aná- lise de risco da atividade. Isso pode levar o empregador a entender que não é necessário nenhum equipamento de proteção. Cinco me- tros é bem alto e é um ponto preocupante”, alerta Rogerio Souza, engenheiro e gerente de Produtos na MSA, multinacional com expertise há mais de um século em equipamentos de se- gurança. “Independentemente do requisito, a atividade é de risco e o empregador não pode se isentar da responsabilidade, de entender o risco e de que, se o trabalhador se acidentar, ele será responsabilizado”, completa. “Atender plenamente aos requisitos das nor- mas regulamentadoras é uma necessidade”, comenta Spinelli, que também é parceiro da MSA. Conforme dados atualizados do Obser- vatório de Segurança e Saúde no Trabalho, na última década (2012-2021), 22.954 mortes no mercado de trabalho formal foram registra- das no Brasil. Apenas em 2021, foram 2.487 óbitos associados ao trabalho, com aumento de 30% em relação a 2020. O Observatório aponta, ainda, que a cada 50 segundos, uma nova notificação de acidente de trabalho é feita. De acordo com o Ministério do Traba- lho, a atualização da NR 35 teve como inten- ção facilitar a aplicação da norma e contribuir com a redução de acidentes. A atualização do texto contou com mais de 700 contribuições recolhidas durante o processo de consultas públicas. Rogerio Souza, engenheiro e gerente de Produtos na MSA

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