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Indústria de tintas tem crescimento no faturamento em 2021

23/12/2021 - 11:12

Empresa com sede em Criciúma, Santa Catarina, apresentou faturamento maior em todas as linhas que comercializa mesmo em ano marcado pelo aumento de casos de coronavírus

A Anjo Tintas, uma das maiores indústrias de tintas do Brasil, cresceu quase 30% no ano de 2021, mesmo em meio à pandemia com o coronavírus e queda no setor de indústrias. Segundo o IBGE, a produção industrial brasileira caiu 0,6% em outubro, na comparação com setembro, na quinta retração mensal consecutiva. Em relação a outubro de 2020, a queda foi de 7,8%.

Para o CEO e diretor de marketing da Anjo Tintas, Filipe Colombo, a pandemia trouxe à tona diversos desafios que a empresa precisou superar como a escassez e aumento de preços de insumos.

“Esse aumento nas vendas foi incentivado pelo crescimento do consumo das famílias. Assim como no ano de 2020, as pessoas, principalmente no primeiro semestre de 2021, ficaram mais em casa e esse fator fez com que as vendas de tintas crescessem. Nossa maior dificuldade neste ano foi lidar com a alta inflação do segmento, pois os insumos aumentaram muito e rapidamente”, explica.

A empresa atualmente fabrica tintas em quatro diferentes linhas: automotiva, imobiliária, flexográfica (tintas para embalagens) e industrial.

A linha Tech, voltada para o segmento industrial, teve 52% de crescimento no faturamento. Enquanto isso, no segmento de tintas para impressão em embalagens, houve o aumento de 28% no faturamento. Tanto as linhas de tintas imobiliárias como a voltada para repintura automotiva tiveram 18% no crescimento.

A empresa, além de vender tintas para todo o Brasil, também exporta para 10 países. As vendas de exportação tiveram um aumento ainda de 46% no faturamento devido ao movimento de internacionalização da marca.

No ano de 2021, a indústria se destacou nacionalmente ao lançar o Nanoblock, uma tecnologia inovadora desenvolvida em parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) para eliminar bactérias e vírus, incluindo o novo coronavírus. Capaz de proteger produtos em embalagens flexíveis de forma contínua e com longa duração, o selo garante que a embalagem é antiviral e bactericida.

Atualmente, a empresa também investe mais de R$ 70 milhões em obras de expansão na sede da indústria, localizada em Criciúma e Filial de Bragança Paulista em SP. A obra em Criciúma, que iniciou em junho deste ano, deve ser concluída no segundo semestre de 2022. Serão construídos uma nova fábrica automotiva, um pavilhão de estoque de matérias-primas e embalagens e espaço de estoque de produtos prontos para expedição. Com a ampliação de mais de 10 mil metros quadrados, a empresa espera aumentar em 300% o faturamento em até cinco anos.

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