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cONJUNTURA
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abra-
mat) divulga o “termômetro” mensal referente ao mês de outubro. Os
dados informam leve queda do otimismo das empresas. Nas pretensões
de investimentos no médio prazo (próximos 12 meses), o otimismo do
mês chegou a 71%, 10%a menos do que o mês anterior. Já a expectativa
das ações governamentais, também no médio prazo, o otimismo atingiu
51%, tendo aumentado a porcentagem de ‘indiferente’ para 46% e pes-
simista para 2%.
A sondagem no mês de outubro apresentou um cenário ainda positivo
em relação as vendas no mercado interno. Para as associadas da Abra-
mat, o desempenho do período de outubro teve média geral boa, atingin-
do 66%das empresas.Apenas 2%das empresas apontaram como muito
bom as vendas no mês. No restante da fatia, 27% indicaram um cenário
regular e 5%, ruim. Se comparado ao mês de setembro, o otimismo no
mercado interno subiu 12%, e muito devido às últimas ações do governo,
que prorrogaram a desoneração do IPI dos produtos já desonerados e
incluíram novos produtos na lista.
O que segue o mesmo ritmo e mantém a estabilidade é o nível atual
de utilização da capacidade instalada. Outubro repetiu o mesmo número
Indústria de materiais de construção mantém otimismo no
mercado interno
Apesar da queda nas vendas, Abramat expõe esperança para o cenário de 2013
de setembro e se manteve com 83%, mas continuou distante do índice
mais alto nos últimos 12 meses, que foi exatamente em outubro de 2011,
quando atingiu 86%.
ParaWalter Cover, presidente da associação, os últimos três meses do ano
serão importantes para que o cenário de 2013 comece a ser desenhado.
“Nossa intenção é de reverter o desempenho de vendas na indústria, que
anda abaixo do esperado neste ano de 2012”, finaliza.
No dia 6 de novembro a Associação Brasileira da Indústria de Materiais
de Construção (Abramat), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas
(FGV), divulgou, em um evento realizado em São Paulo, as perspectivas
do setor para 2013. Entre elas, os dados mostram que a produção física
da indústria de materiais deve crescer à frente do PIB no próximo ano,
contribuindo com a recuperação da atividade.
Além disso, a demanda deve ser sustentada pelas compras das famílias,
responsáveis por mais da metade do destino final da produção de mate-
riais de construção. Já os juros mais baixos, câmbio mais alto e níveis de
Abramat divulga perspectivas do setor para 2013
Evento serviu para entidade anunciar as expectativas para o
próximo ano e apresentar estudo da cadeia produtiva
demanda preservados devem favorecer a produção da indústria nacional.
O cenário que mostra sinais de recuperação do crescimento registrados
entre junho e agosto foi parcialmente revertido em setembro, mas ainda
assim, as condições macroeconômicas são mais favoráveis do que nos
últimos meses de 2011.
Dentro do volume de vendas de materiais de construção no varejo, o
acumulado até agosto atingiu +8,7%. O valor estimado entre 2012/2011
chegou a +8,2% e o projetado 2013/2012 a 6,0%. Em um cenário mais
amplo, as vendas no varejo foram impulsionadas principalmente pelas