Basic HTML Version
18
Adriano Baggio, coordenador de marketing
e vendas da Pincéis Roma, aponta que o
mercado brasileiro representa um grande
volume de vendas na linha de rolos para
pintura, uma vez que os países latino-ame-
ricanos e africanos ainda possuem uma
cultura bastante forte na utilização das
trinchas e pincéis para pintura, não se ade-
quando ao uso dos rolos. “A exigência do
consumidor brasileiro para um acabamento
excelente da pintura, sem os conhecidos
‘riscos’ na tinta, demandam a utilização dos
rolos para a execução da pintura. Também,
muitos pintores migraram da trincha e pin-
cel para o rolo de pintura, pela agilidade
na aplicação das tintas. Hoje a Roma, por
exemplo, possui uma vasta gama de rolos
para pintura, que atendem as necessidades
dos diversos perfis de pintores, sejam profis-
sionais ou amadores, bem como para todos
os tipos de tintas.”
ParaAdilson RobertoViolante Sobral, geren-
te de marketing da Pincéis Tigre, o segmen-
to de rolos de pintura já é bem conhecido
pelos profissionais e hobbystas de pintura:
“É preciso entender que o tipo de rolo utili-
zado na pintura é tão importante quanto a
qualidade da tinta utilizada e utilizar o tipo
de rolo adequado ao tipo de superfície e de
tinta é de fundamental importância para
o rendimento e acabamento na pintura”,
afirma.
Um paralelo com a construção
civil
O governo vem tomando medidas para esti-
mular o consumo, como desoneração do IPI,
o que contribui com o momento do setor.
“Mas há algumas medidas que ainda não
surtiram efeito para o nosso ramo, como li-
nha de Financiamento a Materiais de Cons-
trução (Fimac), que apesar de lançada no
início do ano de 2012 com juros de 1% ao
mês, só entrou em vigor em 1º de novem-
bro”, expõe Formigari, da Pincéis Atlas.
“O momento da construção civil no Brasil
é muito oportuno devido aos investimentos
para Copa do Mundo e Olimpíadas, além do
crescimento do mercado imobiliário. Dessa
forma, o mercado de rolos e acessórios é fa-
vorecido”, destaca Bernal, da Roloflex.
De acordo com Cristina, da Castor, as no-
vas medidas de estímulo à construção civil
anunciadas pelo governo no início de de-
zembro com o objetivo de incentivar as ven-
das do setor – entre elas o barateamento
do custo de mão de obra na construção, es-
timulando mais emprego e mais formaliza-
ção – trazem impactos positivos para toda a
cadeia: “Outras medidas, como redução de
IPI, também trazem impactos diretos ao va-
rejo de material de construção, estimulando
o consumo de tintas e ferramentas e aces-
sórios para pintura.”
Bonatti, da Pincéis Compel, afirma que o
mercado de acessórios para pintura tem
sido favorecido pelo atual momento da
construção civil no País, “que está cada vez
mais exigente, o que nos leva a oferecer
soluções com alto nível de qualidade e va-
riedade. Investindo sempre em tecnologia,
a Compel, por exemplo, vem consolidando
sua posição no mercado. Estamos sempre
buscando junto a nossos parceiros a ferra-
menta adequada para acompanhar o seg-
mento e satisfazer nossos clientes.”
Para Coutinho, da Condor, não resta dúvida
que rolos e acessórios utilizados na constru-
ção civil têm seu valor, principalmente nesse
momento em que os profissionais procuram
mais qualidade, e isso gera produtos melho-
res, com mais rendimento e que diminuem
o retrabalho e desperdício.
Segundo Baggio, da Pincéis Roma, os rolos
para pintura estão diretamente ligados ao
segmento de construção civil: “O atual mo-
mento da economia e os investimentos em
construção impulsionam proporcionalmente
o segmento de rolos para pintura. Estamos
em um momento onde um simples rolo
torna-se uma ferramenta importante para a
geração de negócios e, muitas vezes, rentabi-
lidade para diversos revendedores”, afirma.