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lho (polir/refinar/lustrar e encerar). Em termos de custo, o consumo de
material tende a ser menor pela sua eficiência, possibilita também realizar
o trabalho em um número maior de veículos, além de agregar valor no
serviço prestado.”
Reinaldo Richter, da Stardur - WEG, ressalta que os reparadores estão
cada vez mais atentos e exigentes em termos de qualidade e buscam tec-
nologias que promovam produtividade, garantia, uma boa relação custo
benefício e um excelente acabamento.
Já Franco, da Suncar, tem observado poucas vantagens e de forma pausa-
da. Segundo ele, este mercado ainda peca pelos conceitos adquiridos no
passado, os reparadores aos poucos estão optando pela alta tecnologia
dos polidores, mas uma boa parte ainda resiste a esta evolução mesmo
com treinamentos:A situação é parecida com a introdução da alta tecno-
logia em tintas no Brasil.Acreditamos que aos pouco, e commuito traba-
lho, poderemos chegar ao ideal, e desta forma eles poderão desfrutar de
todo um aparato de soluções e inovações que os produtos convencionais
não oferecem.
UTILIZAÇÃO
Cada vez mais o reparador caminha para a profissionalização dos ser-
viços prestados, principalmente por se deparar com consumidores mais
exigentes, por produtos de alta tecnologia desenvolvidos pelas indústrias
de tintas e complementos, e uma forte tendência à criação de uma legis-
lação brasileira que regule a emissão de solventes no País, estimulando a
busca pela profissionalização das médias e pequenas oficinas de repara-
ção. Partindo daí, Richter, da Stardur - WEG, salienta que a empresa, por
modelo, oferece demonstrações e treinamentos para todos reparadores.
De acordo com Rodrigues, da PPG, o profissional deve estar sempre atu-
alizado, conhecendo a fundo os produtos disponíveis no mercado, as me-
lhores técnicas e equipamentos. É importante também tomar as devidas
precauções, que visam melhorar a qualidade do serviço executado e au-
mentar a produtividade, como por exemplo, manter o local de trabalho
sempre limpo, preparar cuidadosamente a área a ser trabalhada, entre
outros. Além disso, é necessário conhecimento por parte do profissional
no momento de avaliar a pintura e decidir como o polimento deve ser fei-
to, bem como a opção pelo produto correto, evitando assim hologramas
e outros efeitos indesejados na pintura”, explica o gerente de produtos.
Colombo, da Anjo, realça que os reparadores, em sua maioria, ainda não
têmdomínio da utilização de novos sistemas de polimento ou até têm res-
trições de uso, pois já estão habituados a sistemas tradicionais (massa de
polir, cera limpadora base solvente). A Anjo, por exemplo, dispõe de pro-
motorias técnicas que são realizadas sistematicamente junto a clientes e
oficinas, além de um treinamento de cinco dias que ocorre mensalmente
na matriz, onde são apresentados todos os produtos de linha, incluindo o
sistema de polidores”, destaca o diretor de marketing e inovação.
Silva, da BASF, destaca que a empresa oferece cursos relacionados às
atividades do mercado de reparação como parte do pacote de serviços
oferecido aos clientes e, portanto, são gratuitos.
Para Pedro, da Brasilux, a atualização do reparador é constante e isso é
muito positivo para os fabricantes, que podem colocar produtos de alta
tecnologia no mercado, sabendo que o profissional está preparado para o
uso eficaz desses produtos:A Brasilux conta com auxílio técnico na fábri-
ca para treinamento e também conta com suporte telefônico voltado ao
atendimento do profissional.”
Segundo Franco, da Suncar, não há como participar do cenário de repara-
ção sem treinamento: Apesar da similaridade de aplicação dos produtos
de alta tecnologia com os convencionais, o treinamento é a oportunidade
para o profissional estar em contato com as inovações ofertadas, de pre-
senciar a diferença tecnológica e de resultados que estará a sua disposi-
ção nomercado; é tambéma oportunidade de verificar que poderá atingir
resultados inesperados a ele em um tempo muito mais eficaz, portanto,
não há como não disponibilizar treinamentos constantes, por isso utili-
zamos não só este diretamente, mais multiplicamos este cenário junto
aos técnicos de nossos distribuidores espalhados pelo Brasil, garante o
gerente comercial.
Alexandre Figueiredo, consultor técnico da Meguiar´s, acredita que o re-
parador está se adaptando na utilização desses produtos e as empresas
estão investindo em treinamentos e equipamentos na introdução deste
novo conceito:A empresa, por exemplo, disponibiliza treinamentos volan-
tes que são organizados pelas próprias lojas, que decidem cursos, locais
e horários.