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que apontam que 90% dos consumidores,
antes de irem morar em seu imóvel novo,
passam pela loja de material de construção
porque querem personalizar a sua casa, seja
pintando uma parede, trocando a louça sani-
tária ou piso; ou seja, essas casas são reservas
de mercado para o nosso setor”, declara.
Ele lembra tambémque o piso não é nada sem
o assentador cerâmico, a lata de tinta não é
nada sem o pintor e, nesse sentido, o plano
habitacional traz um círculo virtuoso com a
criação demilhares de empregos nos canteiros
de obra que serão abertos em todo o País e,
consequentemente, gerará mais renda, movi-
mentando a economia.
Redução
No dia 30 de março, outra boa nova para o
setor de tintas: a redução de IPI para as tintas
base água, que terão IPI zero, e para os indu-
tos para pintura, que passam a ter alíquota de
2%. Essa redução foi estabelecida pelo decre-
to nº 6.809, que benefcia 30 itens da cesta bá-
sica de materiais de construção, somando-se
às medidas de incentivo ao setor anunciadas
anteriormente.
“Ficamos muito satisfeitos com o atendimen-
to dessa reivindicação, pela qual a Associação
Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati)
e as demais associações representantes da
cadeia de construção trabalharam muito nos
últimos meses”, afrma Dílson Ferreira, presi-
dente-executivo da entidade.
Apesar de a medida ser válida apenas por três
meses, a Abrafati avalia que provavelmen-
te esse prazo será prorrogado, nos mesmos
moldes da indústria automobilística. Essa es-
timativa ganha força pelo fato de o ciclo de
utilização dos materiais de construção civil ser
mais longo do que o período que foi estipula-
do pelo governo.
Mas, para Ferreira, a batalha ainda não termi-
nou. “Estamos solicitando a extensão da re-
dução do IPI às tintas base solvente, não con-
templadas no decreto”, anuncia o presidente.
Segundo ele, com essas medidas as vendas de
tintas no varejo devem aumentar de 2%a 3%
em função da diminuição de preços provoca-
da pela desoneração tributária.
Para Conz, essa medida com-
plementa as reivindicações
da cadeia produtiva e
estimula a constru-
ção autogerida,
que é res-
p o n s á -
vel por 77% do consumo dos materiais de
construção no País. “O Brasil é construído por
milhões de brasileiros que contratam um ar-
quiteto e um engenheiro e gerenciam a sua
própria obra.”
Segundo estudo da Anamaco, desenvolvido
em parceria com a Latin Panel, dois terços das
residências brasileiras necessitam efetivamen-
te de algum tipo de reforma. Para Conz, essa
redução vem, sobretudo, facilitar o
acesso a esses materiais prin-
cipalmente para a
popu l a -