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CONJUNTURA
No mês de março o setor de construção civil e,
consequentemente, o mercado de tintas e ver-
nizes, recebeu a boa notícia de duas grandes
ações governamentais que prometem aque-
cer as vendas neste ano de 2009.
A primeira boa nova chegou no dia 25 de mar-
ço, com o anúncio do Programa Minha Casa
Minha Vida, plano habitacional que prevê in-
vestimentos de R$ 34 bilhões para a constru-
ção de ummilhão de moradias, que serão des-
tinadas a famílias de renda de até 10 salários
Governo anuncia medidas positivas
para o setor da construção civil
Com o programa Minha Casa Minha Vida e mais a redução de IPI,
setor de construção civil e mercado de tintas comemoram possível
aquecimento nas vendas.
mínimos. Desse total, 400 mil serão destina-
das a famílias com renda de até três salários
mínimos. Com isso o governo espera reduzir o
défcit habitacional no Brasil em 14%.
Para o presidente da Associação Nacional
dos Comerciantes de Material de Construção
(Anamaco), Cláudio Elias Conz, que também é
membro do Conselho Curador do FGTS, o pa-
cote foi motivo de comemoração. “O governo
está trabalhando com metas audaciosas, o
que é comum na atividade empresarial. To-
dos nós galgamos metas altas. Mas, por outro
lado, eu tenho absoluta certeza de que o setor
da construção vai dar omáximo de si para que
esses objetivos sejam alcançados”, declara.
“O programa é uma injeção direta de fôlego
no setor, principalmente depois desse início de
ano complicado”, completa.
Segundo dados da Anamaco, o varejo de ma-
terial de construção teve queda de 12% no
volume de vendas no primeiro bimestre do
ano na comparação com o mesmo período de
2008. O desempenho fez com que a entidade
revisse a projeção de crescimento do setor no
ano, que foi rebaixada de 8,5% para 5%.
De acordo com Conz, a construção de 1 mi-
lhão de casas terá impacto imediato no setor.
“Com certeza, com a aprovação do pacote
conseguiremos atingir a nossa meta de cres-
cimento para 2009, sentindo refexos já neste
primeiro semestre. Além disso, temos estudos