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retorno que esses produtos levam para o patrimônio e a saúde de todos.
No caso da VedBem/Mactra, apesar de Vasconcellos verifcar que o mer-
cado de impermeabilizantes ainda esteja em um estágio imaturo (pouco
explorado), o que provoca a demanda mais acentuada por tecnologias
arcaicas, com maiores riscos de problemas, a empresa segue destacando
tecnologias de alto desempenho e moldadas in loco, ou seja, impermea-
bilizantes que se moldam aos projetos residenciais. “São produtos mais
práticos, que não exigem mão-de-obra especializada e a utilização de
maçaricos, que são de alta periculosidade por usar fogo, que é o caso de
mantas asfálticas”, declara ele.
A Denver Impermeabilizante é outro fabricante que não sentiu queda
em suas vendas dentro desse setor, embora tenha empregado esforços
redobrados para manter seus padrões históricos de comercialização. “Lo-
gicamente estamos agindo de forma mais cautelosa, prudente e, ao
mesmo tempo, arrojada, para acompanhar esse momento vivido pelo
mercado. Nossa empresa baseia-se em trabalho, austeridade e criativi-
dade. Estes são os pilares que sustentam as nossas bases de negócios
e planos de iniciativas para 2009”, garante Guerra.
Tendo como base essa sustentabilidade, os esforços da empresa no desen-
volvimento e lançamento de novos produtos foram redobrados, visando a
disponibilização ao mercado de produtos inovadores e que gerem nítidos
ganhos de custo e benefício para a construção civil. “Entretanto, as ações
de marketing estão sendo difundidas de forma cautelosa, mas positiva-
mente”, relata o profssional.
Com essas ações, a Denver apresenta ao mercado neste ano de 2009 pro-
dutos que garantem maior velocidade aos processos construtivos e que
estão aptos a serem utilizados em obras populares. Além disso, esses no-
vos desenvolvimentos contemplam projetos de construção que visam a
sustentabilidade, ou seja, que não agridem o meio ambiente e reduzem a
geração de resíduos e desperdícios.
Dificuldades
Apesar de também ter previsto esse período incerto, de crédito escasso e
demanda baixa, a Arquiplast, mesmo se antecipando com atitudes caute-
losas em relação a investimento e contratação de novos funcionários, foi
obrigada a espremer o capital destinado para pesquisa de novos produtos
e teve que cortar investimentos em áreas que não são absolutamente im-
prescindíveis para o bom funcionamento da empresa.
O fator que foi determinante para essas decisões é justamente a queda
real sentida no volume de vendas, fato que, para uma pequena empre-
sa, acarreta em custos que devem ser cortados. “Por essa razão, muitas
empresas estão tendo que demitir funcionários, sendo que algumas estão
tendo que fazer isso com certa intensidade. Por sorte, e quando uso essa
palavra não deixa de ser a mais provável explicação, nossa empresa não
precisou demitir nenhum funcionário. Mas as contratações que estavam
previstas já foram adiadas, sem prazo ou estimativa para a retomada”,
lamenta Gobbi.
Mesmo assim, a empresa não perde o otimismo neste ano de 2009. De
acordo com o diretor da Arquiplast, neste ano há grandes chances de os
produtos mais baratos e econômicos terem sua demanda aquecida. Isso,
aliado à tendência que já ocorre há alguns anos, de procura crescente por
produtos ecologicamente corretos, traz grandes potenciais de vendas para
a fabricante, que trabalha exclusivamente com produtos que seguem essa
tecnologia ecológica.