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por parte dos varejistas diante da situação
mundial e do próprio ritmo de consumo do
cidadão, que busca priorizar suas economias.
“Seguramente, essa ‘freada’ afeta a demanda
de impermeabilizantes, entretanto, entendo
que o fabricante deverá criar estratégias de
negócios para superar as barreiras.”
Segundo ele, a Hydronorth tem se mantido
dentro das expectativas de negócios projeta-
das para 2009. “Isso não quer dizer que está
sendo fácil e que não estejamos gerindo os
negócios com muita cautela”. Nesse sentido,
a primeira lição de casa que a empresa colo-
cou em prática foi no sentido de administrar
os gastos e os custos fxos com responsabi-
lidade e de forma a sustentar a estratégia da
companhia. Outros passos importantes foram
a reavaliação dos custos de matérias-primas
com os fornecedores, monitoramento do
câmbio e adequação dos preços sempre que
possível.
Graças a essas ações, a fabricante não pre-
cisou alterar em nada os planos e projetos
para 2009. “Temos um plano sustentado até
2012. Tudo o que havia sido planejado segue
normalmente. Entretanto estamos muito mais
cuidadosos na avaliação do potencial, nível de
investimento e risco e tempo de retorno de
cada projeto.”
Devido a essa cautela, para sustentar suas
estratégias a empresa readequou os níveis
de investimento em cada projeto e revisou
o momento adequado para implementação
dos mesmos. “Também nos preocupamos em
‘enxugar’ outras áreas da empresa de forma
a não comprometer os projetos voltados ao
mercado”, esclarece Munhoz.
Seguindo os planejamentos adotados para
a área de produtos de impermeabilização, a
Hydronorth destaca neste ano os produtos
amigáveis à base de água e ecologicamente
corretos (baixo VOC), que estão na pauta de
desenvolvimentos.
Seguindo em frente
A boa notícia é que como as obras em an-
damento não pararam em vista de que fca
mais caro estacionar os trabalhos do que
prosseguir e fnalizar, o setor de forneci-
mento de impermeabilizantes não foi afe-
tado com a mesma força do que o mercado
de construção civil como um todo. Isso por-
que o consumo de impermeabilizantes está
ligado à preservação da edifcação, seja de
forma corretiva ou preventiva. Além disso,
normalmente, o uso de mantas asfálticas
está atrelado ao fnal da construção.
Mesmo assim, a Viapol decidiu adotar algu-
mas medidas para não ter suas vendas aba-
ladas pela crise. Entre elas, foram trabalhadas
ações como redução de custos, de desperdí-
cios e de retrabalhos, assim como o desenvol-
vimento de projetos de maiores benefícios e
retornos mais rápidos. “Projetos maiores, com
implantação de grandes investimentos, fo-
ram remanejados, mas não cancelados. Além
disso, priorizamos a realização de ajustes de
linhas por retorno tanto aos acionistas como
ao mercado em si”, informa Setti.
Em 2009, a empresa seguirá focando desen-
volver ainda mais o mercado, tendo em vista
que os maiores concorrentes que qualquer
participante desse mercado pode ter é a au-
sência ou pouca consciência técnica da im-
portância da impermeabilização e do grande