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Julho 2011
PAINT & PINTURA
Expectativas para 2011
A Abiquim realizou no dia 26 de
maio, na sede da associação, em
São Paulo, a primeira entrev-
ista com o novo presidente do
Conselho Diretor da Abiquim,
Henri Slenzynger, e com o novo
presidente-executivo da enti-
dade, Fernando Figueiredo, os
quais fizeram uma análise do
desempenho do setor no pri-
meiro quadrimestre deste ano e
falaram sobre as perspectivas de
investimentos em uma indústria
que é a quarta em importância
na formação do PIB industrial.
Na opinião de Slenzynger, o
Brasil tem condições ímpares para a produção química e petroquímica, além de indústrias bem de-
senvolvidas e fortes. “O Brasil se tornou um grande produtor de matérias-primas, pois passou a ter
diversas reservas de petróleo e gás. Sou muito otimista e acredito que o Brasil tem grandes condições
de se desenvolver e crescer ainda mais.”
Para a Abiquim existem questões fundamentais para a indústria brasileira se desenvolver:
- é preciso ter matérias-primas competitivas de preço, disponibilidade de volume e prazo nos
contratos;
- infraestrutura logística: distribuição de gás, energia, portos, rodovias e outras soluções modais;
- inovação e tecnologia: apoio decisivo do Estado ao desenvolvimento tecnológico;
- crédito: acesso ao crédito para fortalecimento da cadeia, financiamento à exportação, inovação
e tecnologia;
- tributos: solução das distorções do sistema, desoneração da cadeia, isonomia tributária com sucedâ-
neos e defesa contra concorrência desleal.
Para Figueiredo, o Brasil possui recursos tecnológicos e fabris para atender a demanda e, portanto,
a expectativa de crescimento é muito boa para o mercado brasileiro. “Os problemas serão resolvidos
e seremos uma grande indústria mundial. Nosso país tem matéria-prima, mercado e força fabril”,
ressalta o novo presidente-executivo da Abiquim, acrescentando ainda que a indústria química tem
investimentos previstos de US$ 167 bilhões até 2020.
Análise do desempenho da indústria química
A fabricação de produtos químicos para uso industrial tem recuado este ano, apesar de o consumo apar-
ente estar em crescimento. O aumento da demanda interna tem sido atendido basicamente pelas importa-
ções, que aumentaram 21,8% até abril. O déficit da balança comercial de produtos químicos chegou a US$
7,1 bilhões no quadrimestre.
O Brasil importou mais de US$ 3,3 bilhões em produto químicos no mês de abril. O valor, recorde para o
ano, é 10,9% superior ao de março. Em relação a abril de 2010, o crescimento é de 39,5%. No quadrimestre,