Show do Pintor Profissional - Edição 169

SHOWDOPINTOR•DEZEMBRO16 19 uma balança de precisão, a opção por pesagem também é uma boa prática eminimizamuito os erros nomomento damistura da tinta (compo- nente A) com o catalisador (também chamado deendurecedor componenteB) e, atémesmo, o diluente (componente C). Outropontodemuita importância para evitar todos os possíveis erros éprestar atençãonapreparaçãoda superfície, o que pode evitar rachaduras, trincas na pintura, marcas de lixa aparente, bolhas na pintura, falta de aderência do acabamento aplicado, crateras, perdadebrilho, entreoutros.Quando issoacon- tecer, Freitas, da Sherwin-Williams, complemen- taqueo resultadoé, alémdeutilizarmaismate- riaispara realizar o retrabalho, aoficina também perde em produtividade. “Isso gera prejuízos. E esseerro tambémpode comprometer a imagem daoficinaperante seus clientes.” PROPRIETÁRIO “DEOLHO” Um dos maiores prejudicados com os erros nos carros, devido à consequência do retrabalho, é o proprietário da oficina, pois é ele quem paga o salário do pintor, estando este a fazer omes- mo serviçoduas vezes, e tambémquem compra os produtos utilizados no estabelecimento. Para SandrodeOliveira, chefe demarketing daWEG, o dono do estabelecimento também consegue impedir muitos erros cometidos dentro da sua oficina.“Busquesempreaqualificaçãoeatualiza- çãodeseusprofissionais,poisassimeles tendem a sermais produtivos eaerraremmenos. Utilize produtos de ummesmo fabricante em todo o processo de repintura, pois os sistemas de pin- tura de cada fabricante foram testados juntos, a fim de garantirem a qualidade e a durabilidade esperada do produto. Utilizar, por exemplo, o primerdeum fabricantecomabasedeoutroeo vernizdeoutropodeprovocar incompatibilidade de produtos, prejudicando o resultado final da pintura; por fim, ter emanter equipamentos de qualidadeeespecíficosà suaaplicação: acorreta utilizaçãodeequipamentos e a suamanutenção tambémauxiliamna reduçãodeerros.” Outra estratégia é bonificar os funcionários que não têm retrabalho, como explica Leandro, da AkzoNobel. “De modo geral, criar ummecanis- mo de bonificação baseado nos objetivos da empresa pode ser uma boa alternativa para au- mentar a produtividade e reduzir os erros.” Oli- veira, daWEG, acredita que o ideal é fazer uma bonificação coletivapela reduçãodo retrabalho. “Acreditoque assim seriaumamaneiramais efi- caz. Gratificar a equipe como um todo gera um esforçocoletivodoscolaboradores, aumentando o engajamento entre os profissionais, possibili- tandoa trocadeexperiências.” CASCADE LARANJA Tempodevidadamistura vencido,material aplicadoestavamuitoviscoso. Regulagemdapistoladeaplicaçãoebico inadequados. Usodeprodutos inadequados. FALHADEADERÊNCIA Preparaçãoerradada superfície,mescladeprodutosdemarcasdiferentes, eleição incorretado sistema de pintura, massas e primers inadequados; presença de graxas, óleos, ceras, silicone, resíduos de lixamento, resíduos depolimento; limpeza inadequadada superfície a ser pintada, lixamento insuficiente ou inexistente, uso de diluente não recomendado para a linha e o não cumprimentodos temposde secagem (em casodeverniz, aplicação sobreabase ressecada). SANGRAMENTO Excessode catalisador namassadepoliéster,mistura inadequadaentreo catalisador eamassa poliéster e restodetinta, ceraoupiche. ESCORRIMENTODE TINTA Aplicação de tinta sem o intervalo adequado entre demãos. Aplicação de demãos muitomo- lhadas, pressão de ar muito baixa durante a aplicação. Temperatura domaterial ou superfície muito frias. CRATERAS (OLHODE PEIXE) Duranteaaplicação, pequenasbolsasdearpodemficarnofilmeúmidodatinta, subindoà super- fície e causando pequenas crateras. Qualidade de pulverização ruim é o que causa a captura do arepode serem razãodeaplicaçãomuitocarregada, pressãodearbaixa, regulagem inadequada dapistoladepintura, contaminaçãoda linhadearoucontaminaçãodapeçapor ceraou silicone. PROBLEMAS E SOLUÇÕES

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