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Outubro 2011
PAINT & PINTURA
um motivo para adi-
cionar um pequeno
aumento em seus
custos, podendo
mostrar ao mundo
suas credenciais am-
bientais. Entretan-
to, nada disso seria
de muito uso se a
tinta final ainda
estiver cheia de pig-
mentos anticorro-
sivos tóxicos, como
cromato ou fosfato
de zinco, que podem prejudicar o
meio ambiente, pigmentos esses
que já podem ser substituídos pela
nova geração de anticorrosivos,
como a linha Nanoguard ACP
DCP.”
Calladine, da Jana, ainda informa
que a sua empresa, atualmen-
te, não tem planos de investir
em nanotecnologia para resinas
epóxis. “A maioria dos estudos
realizados por nós até agora não
demonstrou benefícios, além do
uso como uma nova ferramenta
de promoção. Isso não oferece ne-
nhum benefício ao objetivo maior
do uso de resinas epóxis, especial-
mente nas aplicações navais e de
manutenção, aplicações de altos
custos e resultados duvidosos e
que não encontrarão nenhum
apoio entre os maiores produtores
do mercado de tintas”, conta.
Na opinião de Luiz Antonio Car-
bone, gerente técnico e vendas da
Maxepoxi, os sistemas epóxis base
água são atualmente a principal
tecnologia. “Apesar de já serem
antigos e sendo divulgados por
vários anos, agora com a questão
ambiental sendo vastamente di-
vulgada e várias regulamentações
sendo implantadas, os sistemas
epóxis base água vêm ganhan-
do força em nível mundial. Em
2011, foi lançado pela Huntsman
Advanced Materiais, Araldite PZ
3961/Aradur 3986, um sistema
epóxi/polamina, pré-emulsionado
em água, para uso em formula-
ções de tintas anticorrosivas, com
alta resistência química e a salt
spray. Este novo sistema conse-
guiu performance melhor do que
os sistema epóxis base solvente.”
Como este é um mercado muito
exigente, em relação a resistências
químicas, a opção da Polipox tem
sido por produtos livres de sol-
ventes. “Ou seja, resinas e agen-
tes de cura de baixa viscosidade,
desta forma, estão liberados para
utilização em qualquer lugar,
inclusive em espaços confinados,
sem causar danos ao meio am-
biente e sem liberação de subpro-
dutos contaminantes. No campo
da nanotecnologia aplicada às
resinas epóxis não temos nada
de concreto ainda. Iniciamos um
trabalho mais ligado a cargas e
aditivos do que propriamente na
resina epóxi, mas este é ainda
um longo trabalho a percorrer
na comprovação da eficiência
desta nova tecnologia e nosso
foco é o aumento da eficiência
dos revestimentos anticorrosivos”,
informa Glaucio Conde, gerente
técnico da Polipox.
Marcelo Nogueira, gerente de
vendas e tecnologia da Emerald
Performance Materials, afirma
que a divisão de negócios CVC
Thermoset Specialties, da Emerald
Performance Materials, já vem
trabalhando há algum tempo em
formular seus produtos com mate-
riais de origem vegetal. “Estas tec-
Sérgio Medeiros, gerente
comercial da GraunaGroup
Ronny Konrad, gerente de marketing da Huntsman
Alberto Matera, diretor para América
do Sul da Cytec