Show do Pintor Profissional - Edição 223

SHOWDOPINTOR • NOVEMBRO2021 34 ARTIGO No último ano, 789 novas lojas online foram cria- das por dia no Brasil. Se fôssemos aplicar esse volume no mundo físico, considerando uma mé- dia de 5 metros de fachada para cada loja, seriam 4 quilômetros lineares de comércio sendo cria- dos por dia no País. No ano, daria para cobrir a distância de Salvador ao Rio de Janeiro com lojas novas. Sabe como isso foi possível? Graças à digi- talização da economia. 4 QUILÔMETROS DE NOVAS LOJAS POR DIA: O QUE A DIGITALIZAÇÃO TEM A VER COM INCLUSÃO SOCIAL ? Por Felipe Facchini, head geral de vendas do PayPal Brasil Hoje, isso é passado – e que bom! No momento em que milhares de brasileiros se viram sem em- prego durante a pandemia foram as ferramentas digitais acessíveis que possibilitaram o empreen- dedorismo e a geração de renda quando inexis- tiam alternativas. Por isso, falamos tanto da forte ligação da digitalização da economia com a inclu- são social. Em 2021, tivemos um crescimento de 22% no número de e-commerce, chegando a 1,59 mi- lhão de lojas online no Brasil, segundo a pesqui- sa “Perfil do E-commerce Brasileiro” , feita pelo PayPal e pela BigDataCorp. O levantamento tam- bém apontou que 52% delas têm faturamento de até R$ 250 mil ao ano e 82% foram constitu- ídas usando algum tipo de plataforma, ou seja, com modelos preexistentes de e-commerce, que e, desde que começamos a medir o e-commer- ce brasileiro, em 2015, o número de empresas que usam as redes sociais só aumenta. Elas já são adotadas por cerca de 69% das lojas online. O Facebook  é a rede social preferida, usada por 53,96% dos comércios eletrônicos do País, o You- Tube por 45,82%, o Twitter por 31,10%, seguido pelo Instagram (27,84%), e o Pinterest (5,43%). Além de divulgar produtos e serviços, as redes sociais servem de canal de atendimento e como meio para construção de relacionamento e co- nhecimento sobre o público da empresa. Por fim, podemos falar da importância da digita- lização dos serviços financeiros. Temos as plata- formas de checkout prontas e à disposição dos empreendedores, com fácil integração, varie- dade de opções de pagamento e métodos anti- fraude. Soma-se a isso a multiplicação de ofer- tas de serviços financeiros digitais, como linhas de crédito mais acessíveis. Essa é uma questão importante e urgente: inclusão digital e foco em estratégias para democratizar a gestão e a mo- vimentação de dinheiro. E já acompanhamos di- versas iniciativas disruptivas nesse sentido. Eu diria que este é um caminho sem volta e quem quiser largar na frente no pós-pandemia vai precisar investir parte de seu tempo na am- pliação do e-commerce, claro, mas também no gerenciamento de seus perfis nas redes sociais, que podem turbinar vendas online e criar um re- lacionamento perene com os clientes. Isso vai ao encontro do que empresas como o “No momento em que milhares de brasileiros se viram sem emprego durante a pandemia foram as ferramentas digitais acessíveis que possibilitaram o empreendedorismo e a geração de renda quando inexistiam alternativas.” Antes do avanço das ferramentas digitais, o em- preendedor precisava alugar um espaço físico, comprar equipamentos e mobiliários, contratar e treinar equipe, fazer propaganda, entre ou- tros passos. Eram demandados meses de pre- paração e alguns milhares de reais. Se fosse um e-commerce, além desses passos, contrataria desenvolvedores para escrever os códigos e a programação da loja virtual, com um custo ele- vadíssimo. O alto investimento necessário cons- truía uma barreira instransponível para a maioria da população empreendedora. “As ferramentas digitais e o acesso à internet possibilitaram que quem tivesse algo de valor a oferecer, produtos ou serviços, encontrasse e atraísse clientes, de forma profissional e sem a necessidade de sair de casa. Trata-se do verdadeiro empoderamento individual.” dispensam conhecimentos de programação. Po- demos também falar da relevância adquirida no último ano dos aplicativos de gastos diários e de delivery, como mercado, restaurantes, farmá- cia, mobilidade, entre outros, que contam com 611.800 empresas únicas, muitas delas lançadas nesse ambiente durante a pandemia. Os números refletem a nova realidade que a con- junção entre tecnologia e empreendedorismo criou no País. As ferramentas digitais e o acesso à internet possibilitaram que quem tivesse algo de valor a oferecer, produtos ou serviços, encon- trasse e atraísse clientes, de forma profissional e sem a necessidade de sair de casa. Trata-se do verdadeiro empoderamento individual. Os meios de comunicação também foram de- mocratizados. As redes sociais fizeram com que cada um passasse a ter seu próprio “outdoor” “Quanto mais pudermos digitalizar a economia, mais inclusivos seremos. No pós-pandemia, nada será como antes.” PayPal defendem no mundo inteiro – e mais ain- da em países emergentes, como o Brasil. Quanto mais pudermos digitalizar a economia, mais in- clusivos seremos. No pós-pandemia, nada será como antes. E teremos muitas oportunidades de continuar usando a tecnologia para promover a plena integração da população na economia glo- bal, gerando renda e desenvolvimento para cada vez mais brasileiros e brasileiras.

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