Revista Lojas de Tintas - Edição 143 - page 50

REVITALIZAÇÃO
Lojas de Tintas
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Em sintonia
comamodernização
Os edifícios sãoos principais símbolosda
urbanização edocrescimentodasgrandes
metrópoles. Revitalizar fachadas é, portanto,
acompanhara evoluçãodocenáriourbano
Reformar o interior
das casas e aparta-
mentos é uma prática
considerada comum
em nossa sociedade.
Afinal, com o tempo,
bate a vontade – e a
necessidade – de re-
paginar o visual e o
leiautedos ambientes.
Se dentro das mora-
das o crescimento e a
mudança da estrutura
familiar geram o de-
sejo de reformar, do
ladode foraocorreum
movimento semelhan-
te. Com o crescimento
das grandes cidades,
as fachadas dos edi-
fícios também requerem revitalização. Afinal, são elementos
importantes no cenário dasmetrópoles.
Acostumadas aexecutar estetipodeprojeto, as arquitetas Lucia-
na Araújo e Nathália Otoni, do escritório Óbvio Arquitetura, ex-
plicam que, além de evitar que os prédios se tornem elementos
obsoletos, as reformas das fachadas ainda contribuempara a va-
lorizaçãodestes imóveis. “Por ser a primeira impressãode quem
chega em um prédio, a fachada torna-se o seu cartão de visitas.
É ela que vai demonstrar o estado de conservação, o padrão e a
manutençãodo imóvel. Tudo issocontribui paraavalorizaçãodos
apartamentos”, avaliam.
Aindadeacordocomasprofissionais, a reformade fachadasexige
muita cautela e estudo, já que revitalizar significa respeitar a ar-
quitetura já existente, sem se impor a ela. “Existem boas opções
para reformar sem alterar a arquiteturaoriginal. A trocados aca-
bamentos, por exemplo, pode ser uma boa opção para dar esta
renovada, juntamente com a reforma do gradil. Outra questão
importante é trabalhar a iluminação. Além de valorizar o prédio,
ela tornaoambientemais seguroparaosmoradores evisitantes.
Opaisagismo tambéméumpontoquepode serexploradoevalo-
rizado. Tudo isso seguindoa linguagemexistenteevalorizandoos
pontospositivosdaedificação”, enumeram.
Sobre a periodicidade das reformas de fachadas, as arquitetas
da Óbvio Arquitetura afirmam não haver uma regra. “A reforma
de um edifício deve ser feita quando os acabamentos existentes
estão dando problema - como pastilha soltando ou pintura pre-
cisando ser refeita – ou quando os proprietários sentirem a ne-
cessidade de modernizar ou revitalizar o prédio. Não existe um
períodopré-determinado. Issovai dependermuitodaestéticaou
estadode conservaçãodaedificação”, encerram
1...,40,41,42,43,44,45,46,47,48,49 51,52,53,54
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