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mas qualquer outro produto. Já quem está de-
cidido a consumir não se baseará necessaria-
mente no produto mais barato e sim naquele
que trará maior benefício.”
Essa é a mesma opinião de Sergio Dennis
Campéas, gerente de marketing da Lukscolor.
Segundo ele, olhando pelo lado do usuário f-
nal, quem pretende utilizar textura está mais
focado nas particularidades e vantagens des-
se tipo de acabamento do que no preço fnal.
“Anos atrás houve um momento de altíssima
demanda, pois era novidade. Hoje, o segmen-
to de texturas já está estabilizado, porém, em
um patamar diferente daquela época. Um dos
principais motivos é que a repintura das su-
perfícies já pintadas com textura é feita com
tinta convencional, apenas para manutenção
ou mudança de cor”, informa.
Além disso, se por um lado as texturas de um
modo geral rendemmenos que a tinta, por ou-
tro elas oferecem a vantagem de eliminar eta-
pas no processo de aplicação que demandam
tempo e custo de mão-de-obra numa pintura
convencional. Já as pinturas convencionais
exigem várias etapas de preparação, como
selagem da superfície, aplicação de algumas
camadas de massa niveladora, incluindo o
lixamento, além da aplicação de duas a três
demãos de tinta. Como Valter Bispo, gerente
de produtos da Eucatex Tintas eVernizes, ana-
lisa, considerando todo o trabalho e o custo
de mão-de-obra, a textura terá a vantagem de
ser aplicada em uma única camada sobre a
superfície selada. “Pensando em uma superfí-
cie pequena, isto talvez não represente muito,
mas quando se pensa na fachada de um edifí-
cio esta diferença é bastante signifcativa.”
Mas exatamente pelo fato de muitos usuários
utilizarem a textura em pequenos ambientes,
ou para destacar apenas uma parede, esses
produtos acabam superando a questão do
custo e de seu baixo rendimento. Coloca-se aí
também a vantagem da durabilidade da tex-
tura, que é maior do que a tinta, bem como
sua resistência, o que demanda menos manu-
tenção e proporciona um intervalo bemmaior
para reaplicação.
Outro fator que faz com que empresas for-
necedoras de texturas não temam a crise é a
maturidade desse produto dentro do mercado
brasileiro, fazendo parte do estilo de decora-
ção do consumidor brasileiro, não importando
sua classe social. Com isso, na opinião do ge-
rente de marketing da Hydronorth, Fábio Mu-
nhoz, o ritmo de negócios para essa categoria
de produtos deverá acompanhar as tintas.
Sem retração
Descartada a hipótese de queda de demanda
da textura devido a seu custo, resta a possibi-
lidade de um bloqueio nas compras por parte
dos lojistas, que, com medo de uma retração
de compras passama focar seus esforços mais
na desova do estoque do que em uma reposi-
ção, fato esse que, se realmente ocorreu, não
Intensifcação de trabalhos junto às revendas: foco no aumento da parceria e das vendas
Expositores de material de textura da Iquine para ambientes de lojas