Show do Pintor Profissional - Edição 172 - page 15

SHOWDOPINTOR•ABRIL 17
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A LOJADE TINTASDELAS
Para o estabelecimento agradar e atrair o público feminino não precisa de
muito investimentofinanceiroou ser um local estereotipadopara esse pú-
blico. “Durantemuito tempo, achava-se que uma loja para o público femi-
ninoprecisava ser cor de rosaou feminina. Ledo engano. Acreditoqueboa
organizaçãoe limpezasão requisitosbásicosparasecriarumambienteatra-
tivoparaessepúblico. Elas, emgeral, tendema sermais subjetivasnospro-
cessos de escolha; locais onde são vendidas mercadorias que exijam uma
escolhamais complexa devem contar com ambiente de espera oupermitir
queaspessoaspossam se sentar eescolher de forma confortável oquede-
sejam levar”, acredita Caio Camargo, palestrante e especialista em varejo.
Com a sua experiência de mais de 20 anos no varejo, Camargo percebeu
que “os homens costumam ser mais práticos nomomento da escolha das
cores. Namaioriados casos, sepossível, pintariam tudodeuma cor única -
branco, para não errar - e isso já seria suficiente. Já no caso dasmulheres,
elas acabampensando em cada cantoda casa equal o clima ou ambiência
quedesejamcriarparacadaumdesses cantos. Cormaisaconchegantepara
uma sala, algomais vibrante para uma fachada, românticopara umquarto
ou sala de jantar, e assim por diante”, conta o consultor. Pensando nesse
momento de escolha feminino, Camargo, que também é decorador, acon-
selhaquea lojadisponhadeum local confortável paraqueadecisãoda cor
seja feita. “Como são compras em que se envolve um processo decisório
quedemandaumcerto tempo, é sempre interessantedisporde locaisonde
sejapossível se sentareescolher comcalmaasmelhorescoresoucombina-
ções.Cadeirasemesas tradicionais sãomelhoresdoquebanquinhosaltose
mesasdotipobistrô, pelo confortoediscriçãoao se sentar”, indica.
FIDELIZANDOOPÚBLICO FEMININO
Nãoépossível afirmar seémais fácil oudifícil venderparaasmulheres,mas
sãoperfisdiferentes, comnecessidadesdistintas.Camargoacreditaqueelas
dão preferência a um atendimentomais aprofundado, commais detalhes
sobre aplicação e diferenças entre as marcas. No caso da loja de tinta, o
homemcostumaescolherdemaneiramais rápida; porémamulher, sebem
atendida, costuma levar e gastarmuitomais quando decide. “Portanto, se
o vendedor conseguir entender oquea clientebuscaeatendê-la comqua-
lidade, pode até vendermais”, explica Camargo. Outro quesito que o con-
sultor alega ser de extrema importância é o cuidadopara que asmulheres
não se esforcem carregando itens pesados. “Lojas que possuem produtos
pesados devem prover equipamentos, processos ou soluções que permi-
tamuma compra tranquilae semesforços.”
Gomes enxergaque, nahorada compra, elas nãoeconomizam tempopara
buscar exatamenteumprodutoqueatendaao seudesejo. “Tratando-sede
materiais de construção, os vendedores precisam assumir o papel de con-
sultor, oferecendoàsmulheres soluçõese informações suficientesquepos-
samassegurá-las na compra. Diferentementedopúblicomasculino, asmu-
lheres se comunicam, trocam informações sobre produtos e serviços para
então tomar adecisãode compra. Por contadesseperfil, é importanteque
os vendedores se direcionem aos seus desejos e necessidades de forma a
antecipar seuspedidosde compras”, finalizaGomes.
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